sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Desatar nós...




Quando a vida te doer,
canta, canta, canta!

Quem precisa de saber que tens um nó na garganta?


Fernanda de Castro



Eu desde mil novecentos e troca o passo a desatar nós. Nós embaraçados de vida, vida aos nós, nós cegos sem desenlace e cheios de desencanto que desato a custo, nós de travagem que impedem que a vida flua e nós corredios sem a mínima noção de direcção e sentido. Dedos feridos. Coração dorido. Que faço comigo? E contigo? 

E nós? Enleados em tantos nós.

6 comentários:

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    1. Laura Ferreira: Gosto de nós que criam laços, não gostos de os desatar e desembaraçar.

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  2. Diz que de nós percebem os marinheiros, quanto a mim, sei como os fazer, mas raramente os sei desfazer...

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    1. L'Enfant Terrible: Então já somos dois, eu faço com cada nó que levo uma eternidade para os conseguir desatar. E às vezes desisto... deixo ficar por lá o nó a atrapalhar-me.

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  3. vê que nós se repetem na tua vida, e aí, começa a desatar...:)

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    1. ana: Gosto das voltas que as cordas dão, do embalo e do redopio, quando dou por mim já não é uma volta apenas, é um nó cego.

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Diz aí nada ou coisa nenhuma.