Quando a vida te doer,
canta, canta, canta!
Quem precisa de saber que tens um nó na garganta?
Fernanda de Castro
Eu desde mil novecentos e troca o passo a desatar nós. Nós embaraçados de vida, vida aos nós, nós cegos sem desenlace e cheios de desencanto que desato a custo, nós de travagem que impedem que a vida flua e nós corredios sem a mínima noção de direcção e sentido. Dedos feridos. Coração dorido. Que faço comigo? E contigo?
E nós? Enleados em tantos nós.
gosto tanto de nós...
ResponderEliminarLaura Ferreira: Gosto de nós que criam laços, não gostos de os desatar e desembaraçar.
EliminarDiz que de nós percebem os marinheiros, quanto a mim, sei como os fazer, mas raramente os sei desfazer...
ResponderEliminarL'Enfant Terrible: Então já somos dois, eu faço com cada nó que levo uma eternidade para os conseguir desatar. E às vezes desisto... deixo ficar por lá o nó a atrapalhar-me.
Eliminarvê que nós se repetem na tua vida, e aí, começa a desatar...:)
ResponderEliminarana: Gosto das voltas que as cordas dão, do embalo e do redopio, quando dou por mim já não é uma volta apenas, é um nó cego.
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