Hoje vou contar uma história minha, até porque alguém uma vez me disse que eu era uma excelente contadora de histórias. Mentiu-me claro. Não sou, mas juro que me esforço como em tudo o que faço na vida. E como toda a gente sabe as verdadeiras histórias de sempre começam com...
Era uma vez,
...
uma rapariga que acreditava em pessoas, sobretudo em boas pessoas e de bem, incapazes de tomarem atitudes feiosas pelas costas, sem atitudes menos dignas, gestos de raiva, e coragem nas palavras para falarem cara a cara tudo o que devem sem magoar voluntariamente. Não gostava de gente que economizava nas palavras porque ela mesma não guardava nada do que achava que devia dizer, não calava o que a incomodava e sempre educadamente e de forma civilizada deitava cá para fora tudo o que lhe ia lá dentro. Por bem, e a bem. Talvez por isso, esperava também isso dos outros. Nem sempre acontecia, e aqui e ali ainda havia quem pontualmente a conseguia surpreender, felizmente muito mais pela positiva do que pela negativa, mas de vez em quando pela negativa também.
Não guardava mágoas nunca, nem coisas mal resolvidas, guardava pessoas, gente e não gentinha que em algum lugar e em algum momento tinham mexido consigo e tinham entrado na sua vida porque ela assim quis. De braços abertos como só assim era capaz de estar, sempre com um enorme sorriso e com mão direita na porta de casa ligeiramente entreaberta a convidar a entrar. Capaz de tudo dar. Capaz do melhor de si.
Depois havia ao longe os outros. Num lugar distante arrumados no lugar dos quase esquecidos e nadinha importantes os que a magoaram e lhe trouxeram o desconforto do amargo de boca. Também não guardava com ela as decepções. Essas varria-as como aquilo que são para debaixo do tapete, compunha a casa, e esquecia-se que estavam por lá até ter forças para aspirar tudo de uma vez por todas e fazer uma limpeza geral.
Hoje começou as ultimas limpezas grandes de Outono, estão quase feitas e brevemente o que foi, quem já foi, será apenas um grão de pó. Do que restava da amizade sobrará a proporção certa de nadadecoisanenhuma na sua vida.
Nada melhor que grandes limpezas. Fica o que deve ficar, e ponto.
ResponderEliminarGosto fica, não gosto vai.
Indiferente é que não:)
conta corrente: Ando a arrumar a casa da vida. Com calma isto vai mas tem sido um processo demasiado doloroso.
EliminarHow fun.
ResponderEliminarHow exciting.
How crazy.
(I love it.)
Rick Forrestal: Dangerous too!
EliminarÉs uma excelente contadora de histórias :). Beijinhos no coração AC
ResponderEliminarPitada de Limão: Dizem que sim. A primeira pessoa que mo disse foi um amigo meu. Eu sinto que faço só o melhor que posso.
EliminarBeijinhos menina Limão.
Boa história!
ResponderEliminar:)
C.N.Gil: Mais uma.:))
EliminarSubscrevo inteiramente...
ResponderEliminarA precisar de fazer essa limpeza...
Beijinhosss
Bom fim semana
luisa: Posso demorar, pode doer-me horrores mas se é preciso fazer faço e pronto. Mas dói...tanto.
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