domingo, 31 de janeiro de 2016

Andas numa linda vida andas...

Sexta sair do trabalho às 22 h e deitar às tantas, para lá de muitas. Sábado acordar cedinho e ir trabalhar todo o dia, sair às 23 h e repetir a dose da noite anterior só com a ligeira alteração de deitar às 2 da manhã. Acordar às 6 para ir trabalhar... E hoje tenho o tico e o teco em conflito e ainda faltam umas horitas para sair. Está quase.
Falta o quase.

E para ajudar à coisa ainda prometi à malta lá das caminhadas e dos esbardalhanços que hoje de tarde ia com eles. Não sei se morra já aqui, se morra logo, porque assim sempre tenho muito campo para me fazerem o enterro e na vida há que simplificar.


sábado, 30 de janeiro de 2016

Next...


Tentativa e erro. Falhar e falhar outra vez sem medo de repetir fracassos. Dói, ah pois dói. Dói como a porra, mas não há como ser feliz sem insistir naquilo que nos faz feliz e essa é a única certeza que tenho. Arriscar tudo com a hipótese de perder, esmifrar o corpinho a lutar sem nunca deixar de pensar que no final bater com as trombas no chão e foder as beiças pode muito bem ser o cenário provável, e mesmo assim esgravatar com unhas e dentes até ao limite do impossível para que a vida faça acontecer.Fica a sensação boa de luta contra o poder paralisante e absorvente do medo. A imensa força que é minha. Dever cumprido. Next...

Na vida são as coisas erradas que nos fazem a vida parecer certa.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Estranha-se...



Depois de tantos anos a virar frangos, de noites de facas longas cheias de trabalho e doentes em situações humanamente incompreensíveis, consegui ser surpreendida.

Lá onde passo as noites a trabalhar, já a noite ia alta e longa que as minhas noites são sempre invariavelmente longas, entrou na sala de emergência uma paciente não identificada com feridas múltiplas no abdómen por arma branca. Mulher nova na casa dos trinta, discreta, diria até bonita, cuidada, cabelo castanho bem arranjado com ar de cabeleireiro (sim,isso existe), olhos pintados num fundo de eyeliner preto saliente, e uma sombra esverdeada cuidadosamente escolhida com o seu tom de pele. Blusa de seda que terminava num laço gigante, ensanguentada a blusa, mamas grandes, unhas arranjadas e pintadas num tom pastel discreto. Toda a toilette terminava numas calças skin pretas e nuns sapatos de salto alto fino de camurça preta. 

Todos nós depois de recebermos a informação fornecida pelos elementos da vmer iniciámos a dança da vida em volta da doente  como índios faz-tudo numa coreografia bem ensaiada e em total coordenação de todos os elementos da equipa. Somos 8, habituados ao espaço e a funcionar em conjunto. Ninguém se atropela, cada um sabe muito bem o seu lugar. Começámos a despir a doente. Rápido puxa, rápido tira a blusa, rápido corta o soutien, rápido mais duas tesouradas nas calças pretas pela perna acima... e qual não é o nosso assombro quando de uma tanga minúscula de renda branca espreita um pénis enoooorme.(ou a tanga era mesmo minúscula ou aquilo era mesmo grande fiquei na dúvida mas dispensei a confirmação) 

Olhámos uns para os outros, para a cara da doente, para o abdómen da doente e ainda mais abaixo na continuação do abdómen. E feitos parvos não parávamos de olhar, face-tórax-pélvis, incapazes de desviar o olhar da cara da doente e do que espreitava lá em baixo. Raios, pensei eu. Que merda é esta? Estamos formatados na seguinte lógica - só os homens têm adereços e merdas penduradas, as mulheres não. E ela é uma mulher, certo? Ou não? Fico na dúvida...  Concluo, porra é um homem. Tem pila é um homem, só pode. O mundo certinho, direitinho, que nos foi sempre apresentado eclipsou-se dali.

Estranha-se aquela ambiguidade de género, estranha-se que num ser humano a metade superior não corresponda à metade inferior, e que  o seu exterior diga uma coisa e o resto nos conte outra. Viver pela metade. Em dupla metade. Estranha-se...
                                                                               

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Que andas a fazer?





Estou de Folga. Buéee da merdas para fazer e vontade zero. 
Acho que vou ali até à esplanada aquecer o corpo ao sol. A roupa e as cenas que esperem.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Por acaso...

assim ao acaso...


Há acasos e há a vida.
Por vezes misturam-se.

e nós pensamos que é o acaso que nos regula a vida, e que a vida vai ser feliz para sempre no feliz acaso.

Eu quero é ir...




Lá no grupo de trekking ficou famosa uma frase minha e lema para umas t-shirts que posteriormente mandámos fazer.

Eu quero é ir!

Não interessa se vamos de barco, ou de avião, de trotinete, a nado.
Eu quero é ir!

Não interessa se dormimos em tendas, ao relento em sacos cama, ou em hotéis de 5 *.
Eu quero é ir!

Não interessa se vamos demorar um dia a lá chegar, ou dois por percursos acidentados.
Eu quero é ir!

Porque toda a gente sabe que ir é muito mais divertido que ficar:)

Make love...Not war.


 E não são precisas mais palavras.

Virar a página, encerrar o capítulo. Acabar o livro.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Inveja da boa...




Tempestade Jonas nos Estados Unidos.

Malta que tira partido das baixas temperaturas com sentido de oportunidade. 
E bom humor... 

O karma é fodido...




Chama-se Teresa tem 83 anos, perdeu há 8 anos o marido, acabou de perder o filho que se suicidou há um mês na África do Sul, país onde há muito vivia. E decidiu ela também matar-se. Nada de novo nesta história, são às dezenas as pessoas que apenas num dia decidem matar-se. Não concordo com a opção mas viver ou morrer é uma escolha. E as escolhas são individuais. Respeito a decisão desde que não arraste quem queira viver por simpatia. A Teresa chega já à emergência em morte cerebral, score 3, fracturas múltiplas dos membros, da bacia, e rotura de órgãos internos - víscera oca - com hemorragia activa. Aos 83 anos e perante este quadro não há muito a fazer. O irónico disto tudo é que do céu não caem só estrelas, às vezes tijolos (em cima de mim já caíram alguns) caem também pessoas. A Teresa atirou-se de um 3º andar de um prédio velho de uma rua movimentada do centro de Lisboa, daquelas com comercio e gente atarefada que sobe e desce ruas com pressa em chegar.

Apresento-vos agora o João, bancário, daqueles que tem sempre hora para entrar e nunca hora para sair, 31 anos, nas horas vagas conta-me que quer faça sol ou chuva e até muito frio faz umas ondas em Carcavelos e que por acaso naquele preciso momento e porque invariavelmente mais uma vez ia ter que prolongar o horário, saiu do Banco por uns breves minutos, numa de vou ali mesmo ao lado rapidinho comer alguma coisa que estou a ver que isto do balanço vai prolongar-se. O João saiu do trabalho para ir lanchar e levou com uma simpática velhinha, aborrecida com a vida e desiludida com os muitos anos de sonhos adiados pelos costados abaixo. É o típico caso de estar no lugar errado à hora errada, ou a justificação de que inexplicavelmente os impossíveis acontecem, ou a minha versão que a porra do karma é fodido, e por muitas voltas que dês e muita merda que faças, quando chega a hora H não há mesmo volta a dar. O que tem que ser tem muita força mesmo que tu e toda a gente ache que não mereças.

O João tem secção de medula e vai ficar paraplégico. Ele ainda não sabe porque ainda ninguém lhe disse, mas eu já sei. E mais uma vez dou por mim desiludida com a gestão do deve e haver da contabilidade celestial. Pergunto-me porque a vida prega partidas destas a quem não merece? A maioria das minhas perguntas não são explicadas pela física, nem pela matemática, nem creio que haja alguma ciência que me esclareça do que não entendo.


Já vos disse que o karma é fodido?

domingo, 24 de janeiro de 2016

Planos para hoje...






Quer chova ou faça sol de tarde vou andar pendurada, encarrapitada, e ajoelhada por aqui. Peço aos morcegos que por acaso por ali possam existir que se deixem estar pendurados de pés, dentuças afiadas de fora e olhos fechados. Eu não lhes perturbo o sono e eles não me perturbam a mim. É que morcego é bicho burro e totalmente cego de dia e assim que desata a voar como não vê nada com a luz vai de encontra tudo e a minha pessoa não gosta. Agradecida.

Grutas de Olelas. 

As 2 grutas de Olelas ( Grutas Oeste e Este ) abrem à distância duns 2 metros uma da outra e avançam no interior da rocha em divergentes direcções, uma para poente e outra para nascente. A 1ª gruta tem uns 11 metros de profundidade na direcção aproximadamente Nordeste - Sudoeste, 2,5 metros de largura média, 1,70 m de altura na boca e 2 metros na parte central. A segunda gruta é um pouco maior mas mais irregular, tem um vestíbulo ou lª sala duns 4 metros de comprimento por 2 metros de largura e outro tanto de altura, que termina ao Sul por uma câmara muito baixa. Na sua parede de Poente abre-se uma 2ª sala, muito menor, comunicando com a 1ª por uma abertura a 1,5 metros acima do solo, larga mas só com O,7 a O,8m de altura. Desta 2ª sala parte uma galeria com 11 a 12 metros na direcção de Este-Oeste elevada do solo da sala cerca de 1 metro, e formada por uma parte duns 5 metros em que se passa apenas rastejando, mas de 1,5m de largura e seguida de uma câmara mais larga e mais alta permitindo a posição de pé se bem que um pouco curvado.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Lembranças do passado que eu ando para aqui em versão Casablanca...




Falava à pouco com uma amiga e recordava as coisas que mais me marcaram positivamente, ao longo ano que passou, que das más eu quero é distancia, enterro-as bem fundo num cantinho do cérebro, escondo-as no sitio que tem escrito não quero nem saber, e atafulho por cima com coisas que me agradem e demorem horas de factos bons até chegar à recordação das coisas que não quero recordar. Sou assim mesmo. Dizia-me ela que ultimamente só lhe têm acontecido coisas más e que dá por ela a viver um pouco como os velhos, do passado, e a usar frases gastas, antigamente eu fazia assim, há tempo eu ia ali, e eu rematei uma das frases dela com a afirmação de um anúncio conhecido: No meu tempo o arroz carolino era só a 7 mil e quinhentos escudos. E desatámos as duas feitas tontas a rir.

Gosto do presente, gosto do agora, do hoje, da página em branco que apesar das minhas obrigações me permite escrever nela o que me apetecer, construir o meu dia de acordo com as minhas opções, os meus afectos, quem verdadeiramente me interessa e eu quero. Mesmo estando a trabalhar 16 horas seguidas, não perco a oportunidade de trocar sms com quem me estima, de sussurrar segredos ao ouvido dos que nunca deixam de estar atentos ao que se passa comigo, de rir dos disparates da minha colega Picolé que não pára de me surpreender (esta semana trouxe nas unhas umas riscas e umas pintas e cada uma de cor diferente -  credo!) da Judy, que sendo gorduchinha se rebola e agita para nós ao som de uma banda famosa de Kuduro numa coreografia elaborada de espetanço de rabo e bracinhos no ar e que faz a mais sisuda das pessoas desatar a rir, ou da Lsd que nos narra estórias inacreditáveis vividas na primeira pessoa dos tempos de voluntariado na Somália e de nos pôr de lágrimas nos olhos, ou a chorar de tanto rir como só ela é capaz de fazer.

Não sou do passado, nada mesmo, mas há coisas que instantaneamente e sem eu querer me fazem regressar ao passado como se tivesse uma mola, como se fosse empurrada para um precipício e demorasse uma eternidade a cair. O meu passado ainda é muito fresco. Ontem como por magia fui transportada ao passado que quero muito esquecer. Porque a perfeição existe e passou por mim algum dia. Isso é e será sempre meu. Para sempre. 

Depois quando já ao fim da noite - eu cheia de sono, meio adormecida, incoerente no discurso, entaremelada nas palavras (como fico sempre no fim de um dia gigante) - alguém se despede de mim com um: Adeus, tudo de bom para ti Ramba. Cuida-te! Regresso de novo ao passado. O meu nome de guerra, de guerreira de vida. Já esquecido e enterrado há muito. Play it again, Sam!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Me-do!







Quem é que quer um cu assim?

A nova moda em operações de estética. Implantes nas nádegas.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Finalmente ir e deixar ir




Magic is everywhere if you know where to look.

O meu dia amanheceu cheio de sol, cheio de garra em viver. Cheio de aceitação também pelo que não posso mudar. É seguir caminho. Seguir em frente que ninguém anda para a frente de costas voltadas. Esta já começo a ser eu. Juro que houve dias em que não me reconhecia de tão perdida que estava em encontrar-me. 

Continuo grata por tudo o que vivi. Nada arrependida de cada segundo fantástico que encheu os meus dias. Fui incrivelmente feliz. Mas sei que há mais água no oceano. Há mais mundo por descobrir. Há muito mais vida para viver. 

Começo a ver luz e a acreditar na magia dos dias. Parece-me um óptimo começo. 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Comi calhaus ao almoço. Comi calhaus ao jantar... ai o raio dos calhaus já me estão a enfartar.





A vida serviu-me pedras. Não uma sopa de pedra. Não os costumeiros limões que isso para mim é para meninos, habituada que estou a eles e a emborcar limonada azeda de penalty. Nhaaa... A vida esmerou-se. Banqueteou-me com um refinado prato de pedregulhos, cheios de terra, de paus, de palhas, de merda e de lama. E disse-me: Come! Reagi de imediato. Rebelde como sou - respondi altiva - Não como. Não como essa merda! E atirei com o prato para longe.

Chorei, arrepelei-me, chorei mais baba e ranho e a vida impávida manteve a escolha. Come! - Não como! Vou dar a volta a isto, dou sempre a volta a tudo, vou fechar os olhos e transformar a merda dos calhaus em sonhos, em estrelas a brilhar, em gargalhadas. Come! - Disse a vida. Não há mais nada. E enquanto não comeres isto, não há gargalhadas, nem flocos de neve, nem abraços quentes, nem beijos de ir ao céu, nem fins de tarde em esplanadas. - Não como! Já disse que não como essa merda. E estivemos assim à luta durante dias, se calhar meses, a mim pareceu-me uma vida. O prato de pedregulhos sempre que eu olhava lá estava parado à minha espera.

Não há volta a dar. Não há saída possível. Não há como adiar ou fugir. Percebi finalmente e com muita dor que não há alternativa às pedras. Timidamente, envergonhada, soprando de raiva, com as lágrimas a caírem a quatro trinquei a primeira pedra. Mastiguei, mastiguei, e a vida assistiu divertida. Acrescentou: Vês, quando eu digo que comes, comes mesmo. Já sabes o que te espera.

As pedras ainda aqui andam. Não vão para baixo de maneira nenhuma. Já as empurrei com ânimo, com a minha irredutível vontade de ser feliz, acrescentei-lhes alguns sonhos a realizar, uma semana na neve agora em Fevereiro, uma viagem à Polónia daqui a uns meses, uma semana de trekking com a malta das caminhadas no Gerês mas o prato está cheio delas e continua lá à minha espera.

Não sei como dar a volta àquilo. 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Lema da casa...

Na vida somos aquilo que deixamos que a vida faça connosco. Só somos coitadinhos se persistirmos na coitadice, só somos infelizes se nos mantivermos lado a lado e de braço dado com a tristeza.
Há algures por aí luz.


Quem é que foi o filha da puta que me 
roubou as pilhas à lanterna?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Recomeçar..



Recomecei já várias vezes, algumas delas do zero. Construí casas sem trave mestra, fiz viagens alucinantes em veículos sem travões, e equilibrismo num só pé sem rede de suporte. Pelo caminho não deixei nunca de ter medo, algumas vezes um pavor doloroso que me invadia a alma e cobria o corpo para terminar na pergunta mais assustadora de todas. E agora? Que faço agora? Tive medo do que estava para vir. Tive medo de enfrentar tudo sozinha sem um braço ou umas mãos por perto para me ampararem na queda. Tive medo de falhar. Tive medo de assumir os meus erros e ter que lidar sofridamente com eles. Tive medo de não sobreviver. Quase sempre nas minhas inúmeras falhas me magoei muito mais a mim. E a vida nunca se engana.

Há 2 anos, Janeiro de 2014 foi o meu mês de recomeço. Mudei de casa, mudei de localidade, comecei tudo de novo. Janeiro volta a ser o meu mês da mudança.

Se não puderes voar, corre, se não puderes correr, anda, se não puderes andar, rasteja. Mas continua sempre em frente. De qualquer jeito.

Martin Luther King

Que mude para melhor. Que me adapte à mudança. Que aguente de pé o que me espera. Que no final de tudo sobreviva. 
Por favor vida olha por mim, vou precisar de toda a ajuda que me puderes dar.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

No inverno os dias são mais curtos.





Há que os aproveitar ao máximo. Cada minuto conta.
O somatório de cada minuto faz uma boa oportunidade de ser feliz. E toda a gente sabe que a vida é isso...
Bons momentos.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Bye bye 2015. Olá 2016...A vida é uma passagem!






Terminei o ano da pior forma. 

Doente e numa passagem de ano que não era de todo a minha praia. Fui porque os amigos me pediram, fui porque insistiram que não tinha jeito nenhum voltar a passar o fim do ano sozinha como tinha feito em 2014. Fui porque depois de tanta insistência achei que estava errada e a ser egoísta, e que deveria ceder. Resolvi ir e assumo a escolha.... correu mal. Muito mal mesmo. Detestei aquilo.

Detestei o espaço físico da festa, detestei o local, lá no cu de Judas depois de uma semana a escorregar por uma tábua abaixo, mesmo atrás do sol posto. Detestei gente emborrachada à minha volta. Detestei ter que brincar às enfermeiras entre gente que não sabia o que dizia, o que fazia, se vomitava toda e ocasionalmente desmaiava. Fogo de artificio nem vê-lo. Espumante por todo o lado, na minha roupa, no meu cabelo, no meu casaco. O chão um nojo, uma pasta de merdelim, pó, papelinhos e fitas  que teimavam em se colar aos saltos dos sapatos. Malta a cantar ou a fingir que cantava "caralhoke" num reportório de músicas lindas... acho que só faltou o apita o comboio, essa maravilha do reportório erudito. Portanto... Foi incrivelmente bom. Não contem comigo para repetir a experiência. Nem que a vaca tussa. Nem que chovam canivetes. Fim do ano é com fogo de artificio, muitos pulos, ar frio nas trombas, gente aos saltos, música da boa. E sem fretes associados. Seja pela razão que for.

Ainda recupero da dor de alma que aquilo foi e do mal que me fez.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Nas tuas mãos...


Saí por aí de mão dada com o destino. 
Não faço ideia quando volto. Preferia nunca...
Assim, talvez só tarde e a más horas.

Dá-me as tuas mãos, as duas nas minhas mãos. Com força. Com a tua mão percorre o meu corpo, e leva-me pela mão. 

Deixa-me sentir-te como quem viaja. Sem mãos, sem pés, a toda a velocidade. Fora de mão, numa aventura em contramão. De antemão quero que saibas que tem sido uma boa viagem. Fazes-me sorrir como ninguém. Fazes-me feliz como só tu sabes. Ouve as minhas gargalhadas só para ti, em primeira mão. Ouves-me feliz? Isto é impossível fingir. Pintaste os meus sonhos de todas as cores do arco-íris e todos os dias acrescentas uma demão. E entre mãos e demãos, de mão cheia deixo a vida acontecer. 

Não me deixes [d]a mão. Ainda não te disse, mas há muito que me entreguei nas tuas mãos.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Então AC como foi o teu fim de ano?





Foi espectacular não foi? Dançaste muito? Bebeste uns copos? E o fogo de artificio não foi brutal?  A animação que aquilo foi, toda a noite. Sua maluca.
...

39 de febre, uma tosse de cuspir o pulmão, arrepios de frio. Só conseguir ingerir uma fruta e água. À uma da manhã olhar para o relógio em jeito de súplica e suspirar desesperadamente por uma cama. Ir trabalhar dia 1 de Janeiro a arrastar-me e sem poder porque as equipas estão nos mínimos dos mínimos. Portanto...

Uma boa merda.