domingo, 25 de setembro de 2016

Nada...





Nunca se sabe aquilo que basta. Também pode ser que nada baste.
Até pode suceder que a morte não seja bastante.

Herberto Helder

Eu e ele a trocarmos mensagens...
Beca, beca. Beca, beca.
Uma sms para lá, uma sms para cá. E mais outra.

Alguns minutos depois.

- Estás a conduzir!
- Yap.
- Posso te autuar sabias?
- Sei, mas adoras-me.
...
(Silêncio) - vários minutos de espera.

-  Não é verdade que adoras?
- Tão segura!
- Não sou. Mas adoro parecer.
- Adoro-te sim muito mais do que tu pensas. E fica descansada. Não faço nada.
- Nada? Não sei se nada é bom.
- Tu não existes!

6 comentários:

Diz aí nada ou coisa nenhuma.