Tenho por principio não enganar ninguém, nem induzir ninguém em erro. Não o faço e também não gosto que mo façam. Tento ser o mais honesta que consigo com as pessoas e nas relações. O que há para ver está à vista. É pegar ou largar. Como tal, e porque não amo o rapazinho com quem tenho partilhado uns dias, umas noites, uns passeios e umas caminhadas durante umas quantas semanas fiz questão de deixar bem claro que gosto muito da pessoa em si, que gosto muito da companhia em particular, que me sinto bem, que há química e física and so on, que ele me faz bem e deixa muito feliz mas que por enquanto é neste patamar que estamos e o hoje é o hoje e o amanhã logo se vê.
Em resultado desta conversa a dois, tivemos dois dias de burro meio amarrado, ele sem ligar, eu sem lhe ligar (sim sou orgulhosa qb) e sinceramente achei que a viagem tinha arrefecido e provavelmente as voltas à rotunda iam terminar por aqui. Mas não.
A história continua...
...
Ontem trabalhei até às 22 horas, e no final de mais um dia longo, cansada, ainda fardada ( porque como ia para casa tomar um duche nem me dei ao trabalho de mudar de roupa ) e já no regresso a casa numa via de apenas letras e números tal e qual como em Nova Iorque where the streets have no names oiço uma sirene atrás do meu carro, vejo uma luz intensa azul a rodar e percebo que é para encostar já a seguir numa escapatória de uma bomba de combustíveis. Tento olhar pelo espelho retrovisor e só vejo uns faróis e a tal luz intensa azul. Não percebo que carro é, não me parece ser da policia e muito menos entendo o que é que eu ia a fazer de mal que mereça ser mandada parar - como quem não deve não teme, paro imediatamente. E fico sem me mexer à espera.
Com os faróis desligados consigo observar pelo espelho o carro que me mandou parar. Um Clio descaracterizado, já muito velho, apenas com a rotativa azul no tejadilho por cima da porta do condutor. De lá de dentro sai o matraquilho azul aqui da rapariga. Fardado. E de imediato desatei a rir com a cena. Ó pá tu és completamente doido, pregaste-me um susto do caraças, eu não ia a fazer nada de mal mas sei lá... anda tudo doido. Prega-me um valente beijo pela janela do carro e diz-me isto: tenho que ir miúda, estou de serviço. Só saio às 23h. Só te queria dizer isto e tinha que ser pessoalmente: Não desistas já. Não desistas sim? Não desistas de mim. E eu gaguejei, tremi que nem varas verdes, engoli em seco e não hesitei em responder : Porra, contigo a deixares-me assim quem é que pode pensar em desistir!
BEEEEEEEEEEEEEEEEM!
ResponderEliminarNão desistas mesmo!
LOL
(senão ele ainda te multa!)
:)
C.N.Gil: Não estou a pensar desistir... aliás não sou rapariga de desistir de nada... só quando me convenço que já não vale a pena.
EliminarBom, muito bom.
ResponderEliminarConta Corrente: Complicado, muito complicado. Difícil também...
Eliminarohpah que fofo!
ResponderEliminarSuperSónica: Ele é muito fofinho... tem um feitiozinho de merda mas lá fofinho é.
EliminarUns deste dias vingas-te, espeta-lhe uma injecção no rabo, tipo de água ou algo inócuo, só naquela da amizade!
ResponderEliminarL'Enfant Terrible: Bastava uma seringa de ar e fazia-lhe uma embolia gasosa...Nunca me vinguei de ninguém até hoje... Nunca! E tenho um imenso orgulho nisso. Consigo ser superior mesmo a quem me quer mal.
EliminarThere are still love stories...
ResponderEliminarGood to you my beautifull friend!
(Até me pões a falar inglês e tudo já viste?)
Beijinhos gordos
Ruivinha: Não sei ainda que história vai ser esta...se vai ser uma história de amor. É uma história divertida e tem umas cenas fixes.
EliminarBeijinhoooooo
Uauuuu :)
ResponderEliminarUnknown: Wowwww mesmo. Até para mim.
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