Navego pelo Tejo em águas pouco profundas num bote de borracha a baixa velocidade. Os salpicos de água que saltam para cima de mim fazem-me rir. As minhas gargalhadas ecoam por todo o vale e regressam de volta. Por arrasto, todos se riem.
Subo a castelos e penduro-me em locais que me fazem um friozinho na barriga e um brilhozinho nos olhos. A vista é de cortar a respiração e as fotos tiradas com um telemóvel ranhoso de ecrã partido (aguarda pela vinda do Pai Natal) não descrevem a cor do céu, o azul da água, o calor do sol, o chilrear dos pássaros o grasnar de alguns patos. Mas os meus olhos guardaram tudo.
Preencho sonhos realizados com sonhos por realizar e não paro nunca de sonhar.
Próxima etapa Serra de Gredos...
Trilhos e lagoas a conquistar.
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