terça-feira, 14 de abril de 2015

Breve, brevíssima assistolia...



A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver.

José Saramago

Falha do ritmo cardíaco, interrupção da actividade eléctrica do músculo cardíaco e consequente paragem cardiorespiratória observado pela linha isoeléctrica presente no monitor cardíaco e detectado na ausência de pulso. As causas podem ser diversas, mas é possível reverter a situação com manobras elementares de suporte básico de vida ou com recurso a equipamento de suporte avançado de vida. E claro muitos fármacos. Adrenalina e a Noradrenalina. Porque será que a Adrenalina e a Noradrenalina são o estimulo que faz mexer a vida, controlar os batimentos cardíacos, estimular os neurotransmissores do humor e da felicidade e decidir da vida ou da sobrevida ou até da não vida? 

Deve haver uma explicação para que não se possa viver sem adrenalina nas doses recomendadas. Nem sempre o esforço resulta, mas vale pelo que a vida representa e porque desistir é sempre muito pior que lutar. Morre-se mas com a sensação de dever cumprido, lutou-se até ao fim.

Janelas abertas ao que a vida me oferece. E tenho tanta coisa para viver e tanta vontade de o fazer.

6 comentários:

  1. Essa adrenalina é muito estranha...
    E a se se juntar à nora - confesso que ainda não me haviam apresentado a nora-drenalina - pior há de ficar a situação: há quem morra por excesso da dita, e há quem sucumba quando ela se ausenta. Cá para mim, não passam, adrenalina e noradrenalina, de duas messalinas que nos deixam a cabeça e tudo o mais à roda.
    E vamos sorrindo, enquanto temos tempo.

    abç amg

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    1. Carmen: Bem vinda por aqui...precisamos do equilíbrio da adrenalina na dose certa. A suficiente para nos trazer felizes e não morrermos de tédio mas não tanta que nos faça não reconhecer o perigo.

      Beijinho*

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  2. A etiqueta que lhe meteste deve dizer tudo! :)

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Diz aí nada ou coisa nenhuma.