Era uma vez um General colocado num determinado quartel que aterrorizava todos os subalternos e mantinha em linha rígida todos os seus inferiores que por acaso eram todos os que existiam por ali e que estavam sob o seu comando. Autoritário, arrogante, maldoso, pronto a lixar cada um individualmente e todos em geral. Dele contam-se historietas terríveis. Um dia na Véspera de Natal e quando o Primeiro Sargento Massapão (achei piada ao nome) já ia a caminho de Coimbra com a mulher e os filhos todo contente no seu belo carrinho carregado de presentes e armado em Pai Natal; liga-lhe o dito senhor que precisava dele no tal quartel para lhe comunicar uma ordem urgente de serviço a implementar no inicio da semana. Sim meu General. Vou já para aí. Lá deu a volta ao trenó do Pai Natal, engoliu o Jingle Bell e de rabo alçado o nosso Primeiro sargento Massapão fez 200 quilómetros de regresso ao quartel. Reza a história que esperou e esperou, e quando eram quase onze da noite e já cansado de esperar resolveu timidamente ligar ao tal General a perguntar se sempre vinha como o combinado para lhe comunicar a ordem urgente de serviço a implementar, ao que o outro matreiro lhe respondeu a gozá-lo - Hoje? Você percebeu que era hoje? Hoje não. Hoje é véspera de Natal. E desligou-lhe o telefone.
Esta foi uma das histórias. Há muitas. Diversificadas e quase todas de muito mau gosto, em gozo puro e em total desrespeito pelos seus homens e pela família dos seus homens em que a palavra humilhação se sobrepõe a todas as hierarquias. What goes around comes around é certo e sabido, e a vida mal ou bem, mais depressa ou mais devagar, encarrega-se de repor a correcta ordem das coisas.
Um dia estava o dito General a sair do quartel, à civil, sem a roupa que lhe dava a importância que ele achava que tinha e que pensava que toda a gente lhe devia dar, quando dois miúdos de 17 anos passam por ele e o tentam assaltar. Passa para cá a carteira barrigudo. Gera-se alguma confusão, o dito General puxa dos galões que se esqueceu que não trazia, tenta pedir ajuda, mas não se safa. Leva uma tareia dos dois putos, lá conserva a carteira e é abandonado no passeio à espera da ambulância do INEM. Do lado de dentro das vidraças do quartel meio regimento assiste divertido de mãos nos bolsos sem nada fazer. A gozar em absoluto êxtase o prato.
Dentro do quartel, o dito General era um absolutista do poder a quem todos prestavam obrigatoriamente vénia porque ele assim o exigia, ironicamente 15 centímetros para fora da porta de armas era só um careca barrigudo com boa cara para enfardar umas bolachadas valentes de dois putos, e estoicamente aguentar. Dizem que o tamanho não importa, aqui quinze curtos centímetros fizeram toda a diferença até porque a maior parte das coisas que a vida nos dá não tem preço mas raramente fica sem troco.
ResponderEliminarNem todas as histórias de Natal são felizes...
Mas eu quero-te feliz... e por isso vim trazer-te votos de um
……………¨♥*✫♥,
………,•✯´………´*✫
…….♥*……………. __/\__
.….*♥……………… .*-:¦:-*…
…¸.•✫……… FELIZ NATAL…
...*♥………………………¨♥*✫♥…
.,•✯´…………………………,•✯´……
•♥……………………Muitos beijinhos
✯………………………Afrodite (^^)
Afrodite: Obrigada pelo teu carinho.
EliminarUm Feliz Natal para ti e toda a tua família, mil sorrisos.
Foi Natal.. Natal e já não há Pai Natal... :)
ResponderEliminarSon da Mamã: Jingle Bell já não é Natel...Ohhhhh
Eliminar