um acaso da vida trouxe um dilúvio. uma tempestade que entrou pela minha vida dentro e arrasou a casa construída, os alicerces das escolhas e a recta do esboço desenhada a traço fino sem rasuras ou erros. borrou-se o traço. já não resta nenhum rasto do que em tempo foi a linha escolhida. entrei numa zona obscura e fria. de mal a pior. molhada até aos ossos. em compensação num fósforo ateou-se um fogo. uma chama intensa e viva. uma labareda de luz e calor que aquece os dias e ilumina a vida. aconchegante. quente. a queimar. e o calor seca o dilúvio, amaina a tempestade e trouxe de volta o brilho dos sonhos. fazem-se planos. desta vez sem linhas rectas. curvas e mais curvas riscadas a lápis fino, rasuradas ao sabor da ondulação.
e não quero saber. mais nada importa. voltei a sentir-me eu.
Sei que és mais forte que esse dilúvio, um abraço do teu tamanho!
ResponderEliminarBjão
Ricardo Ferreira
Ricardo Ferreira: Ainda não me afoguei...
EliminarBeijo*
... e isso é o mais importante!
ResponderEliminarAinda bem :)
conta corrente: Sou uma naufraga sobrevivente. ihihih!
EliminarA luz é sempre melhor que a treva por assim dizer, dá mais brilho ao que aí vem :)
ResponderEliminarPM: Melhorou...há luz e calor e trouxe sonhos em que acreditar.
EliminarFico tão feliz por ti!
ResponderEliminarBeijocas grandes!