domingo, 13 de setembro de 2015

Never ending story...Stop waiting for friday!




Há historias que não acabam. Até podemos tentar colocar-lhes um ponto final. Reclamar. Rebater pontos de vista. Trocar acusações. Dizer "adeus, até um dia". Fechar o livro e tentar passar à história seguinte.

Há historias que não se calam sozinhas. Que não sabem ficar sossegadas e teimam em rasgar a folha da palavra fim. Há historias em que se tenta fechar o livro. Devolvê-lo ou oferece-lo, mas que voltam sempre às nossas mãos. Que não saem da nossa mesa de cabeceira, como um eterno livro que não se acaba de ler.

Há historias que são únicas. Começam e não mais acabam. Vão-se reescrevendo, reinventando, reformulando. Mas duram. Sempre com uma nova perspectiva, com um novo capitulo ou sequela.

Há historias assim. De amor. A minha e a tua.


Rita Leston

Estou a viver uma história de amor. A minha história de amor. Só minha e à minha maneira. Envolve duas partes como todas as histórias de amor, mas esta é complexa e perfila-se fora dos moldes habituais e da normal zona de conforto. Aqui não há rotina e habituação porque eu assim quis. Não há promessas nem sequer certezas. Claro que pago um preço por isso porque afinal tudo na vida tem um preço, mas vivo confortavelmente com a minha contabilidade do deve e haver e aposto tudo o que tenho em ser feliz.

Já estive para pôr o livro de parte uma dúzia de vezes, já estive para abandonar esta leitura e dedicar-me a outra história outra meia dúzia de vezes. Não fecho o livro. Não encerro nenhum capitulo. Não acaba a história. Não quero. Vou escrevendo esta minha história de amor a duas mãos, em constante actualização de factos e momentos vividos. Intensos. Tão gigantes que não cabem nas folhas de um livro. 

Já foi muito menos a minha história de amor do que é hoje. Já foi mais distante, menos presente muito mais ausente. Já foi segredo eu amar. Já foi também mais leve de carregar. Já foi feita de muito menos palavras do que é agora. E de muito mais segredos também. Já teve menos dias e muito menos anos. E muito menos momentos a dois. Todos os dias é reescrita acrescentando-lhe um conto, ou só mesmo um ponto. Sem ponto final. Nem final previsto. Mas sempre com muitas reticências.

Inexplicavelmente é isto que me faz feliz. Ninguém diria.

6 comentários:

  1. Oh, que bonito :) O importante é tu seres feliz nos contornos que desenhas, o resto é somente isso :)

    Um beijinho, AC *

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    1. Castiel: Todos andamos cá ao mesmo...na busca por dias bons.

      Bj*

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  2. Ninguém tem de dizer, apenas tu tens de o sentir!

    Gosto!
    Bjão

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    1. Casaert: Sou uma sonhadora...Vivo num mundo de sonhos só meu.
      Às vezes aterro.
      Beijinho

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  3. O que realmente importa é que te faça feliz! Beijinho AC

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Diz aí nada ou coisa nenhuma.