Do meu fim de ano não existem fotos. Nem uma para contar como foi. Não tive tempo de as tirar. Não fui capaz de suspender o momento para fotografar. Foi um fim de ano mágico. Fiz piscinas para trás e para a frente repartida entre a Serra de Sintra onde estavam todos os meus amigos, a melhor sangria de frutos vermelhos do mundo, o jogo das cadeiras, as macacadas do Tiago, as gargalhadas à volta da fogueira... e outro local do outro lado do rio onde num sitio inacessível se encontrava de serviço a outra metade da minha vida. Há quatro anos que ele passa a noite de fim de ano a trabalhar, em Op e este ano resolvi estar presente à meia noite e passar com ele. Subimos a um local no alto do mundo onde existe um castelo, local com uma vista deslumbrante, só nós e as luzes da cidade ao fundo, o rio à volta a espalhar magia. Levei flutes, espumante, passas, morangos e comemorámos os dois. Sozinhos. Sem vivalma à volta. A beijarmo-nos à meia noite enquanto mil luzes de fogo de artificio brilhavam ao longe em dezenas de pontos da cidade. E depois ainda houve tempo para que o ambiente fizesse acontecer entrarmos no novo ano da melhor forma possível. Inesquecível.
Já tarde, ele regressou onde era suposto estar e nunca ter saído e eu regressei ao local onde me aguardavam os meus amigos. E a noite continuou igual a si a mesma como era suposto ser para cada um de nós em diferentes pontos da cidade - até de manhã.
Para o ano logo se vê como vai ser.
por vezes os melhores momentos da nossa vida sao aqueles que ficam eternizados em nossa memoria e nao por fotos :)
ResponderEliminarlua perdida: Verdade. Guardados para sempre na memória.
Eliminar"Não há longe nem distância", "Quem quer bem, do longe faz perto" ♥
ResponderEliminarBom Ano AC, beijinho*
Anita: Basta haver um pouco de boa vontade tudo se consegue. :))
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